Algodres

Enquadramento geográfico e admnistrativo

Algodres é uma freguesia portuguesa do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, com 32,16 km² de área e 352 habitantes (2001). Densidade: 10,9 hab/km².




Prólogo

Algodres é uma das freguesias do concelho de Figueira de castelo Rodrigo em cujo território se assinalam vestígios de ocupação humana a partir da época proto-histórica. Não existem referências arqueológicas de ocupações anteriores na área envolvente, e o mesmo se passa relativamente às épocas romana e visigótica, mas comparando os antecedentes e a realidade subsequente que analisámos com a devida ponderação e espírito crítico estamos convictos de que existiu uma linha de continuidade, mais ou menos ténue na ocupação humana do local entre a Idade do Ferro, que é aí claramente documentada, e o longo período que se abriu com ocupação árabe e a ela se seguiu até aos nossos dias.


Proto-História
Foram assinalados na proximidade da localidade de Algodres vestígios de ocupação na Idade do Cobre no local designado de Castelo o que significa que este local era habitado por uma comunidade, certamente constituída por agricultores e pastores entre cerca de 3 000 a. C. e 2 000 a. C.. Também nas imediações do local onde se encontra a capela de Santa Bárbara se acharam materiais que pela sua tipologia apontam para a existência de um castro da Idade do Ferro que terá existido entre cerca de 800 a. C. e o século I a. C., portanto até à ocupação romana da Península Ibérica. [1]


Época Romana
É possível que esta comunidade castreja, eventualmente pouco numerosa e sem o fulgor de outros tempos, tenha sobrevivido durante o período de dominação romana, integrada no conventus emeritensis, embora não se relevem em Algodres sinais arquelógicos evidentes de romanização como sucede em outras freguesias mais a sudoeste, como é o caso, por exemplo, de Quintã do Pêro Martins.

O monumento denominado de fonte do cabeço, classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto-Lei 129/77 de 29 de Outubro de 1977, não é certamente de fábrica romana. Apesar de o seu arco-de-volta-perfeita e a sua cobertura em abóbada-de- berço poderem sugerir um estilo românico primitivo, é de construção mais tardia, nuito provavelmente do século XIV, como o são outros monumentos com a mesma tipologia construídas em outros locais do concelho. É nesse sentido que o descreveram os técnicos do IPPAR. [2]

A alusão a uma ponte pretensamente romana que foi destruída para nesse local se construir uma nova, não tem sido valorizada pelos historiadores.

Também os túmulos escavados na rocha, ditos sarcófagos antropomórficos, visíveis nas eiras de São Sebastião, na Pedra da Cova da Moira, e no ribeiro da Carrasqueira não devem ser entendidos como indicadores da influência romana, posto que a tipologia destas construções, bem como a prática funerária que lhes está associada, são remetidas por alguns arqueólogos para uma época mais tardia, entre os séculos VIII e X, isto é na época em que a dominação árabe no território ainda se fazia sentir, sendo em muitos casos, em outras regiões, associadas a rituais de inumação cristãos pós-romanos que podem mesmo ter-se estendido até aos séculos XII e que só terão cessado após a Reforma Gregoriana dos finais do século XI, que introduziu um novo esquema paroquial, com a paróquia, o seu templo, o adro e o cemitério anexo. [3]

Assim, a ideia, ainda não corroborada pelos arqueólogos, de que as primeiras comunidades de guerreiros e camponeses de Algodres persistiram durante a época de dominação romana deve necessariamente ser encarada sob algumas reservas.


Época Visigótica

Como referimos na categoria História Regional, deste blogue, o centro urbano mais importante de Ribacôa durante o domínio visigótico era Caliábria, que havia sido um castro romanizado, e em 621 foi elevada a diocese. Tal como talvez Algodres, Caliábria era assinalada em 580, como uma paróquia da diocese de Viseu criada em 572.

Assim, como também já sugerimos, Algodres poderia ser por essa época uma das paróquias da diocese recém-criada, e a sua comunidade ter-se-ia, eventualmente, mantido naquele mesmo alto de Santa Bárbara, em torno de um templo que poderia ter existido no local da actual capela com aquele nome, ou na capela de Santa Cruz ou da Misericórdia, posto que, sendo românico é anterior aos restantes monumentos religiosos. Mais tarde, entre os séculos X e XII, a população deve ter-se deslocado para a área plana da actual aldeia, construído aí a igreja matriz cujo traçado primitivo seria certamente muito diferente do actual.


Não nos resta, a respeito da persistência de uma comunidade em Algodres na época visigótica, fazer outra coisa que não seja conjecturar, tal como fizemos relativamente à época romana. Poderíamos mesmo, face à absoluta inexistência de vestígios materiais e de documentos escritos a ela expressamente referentes antes de 1347 (um documento do cartório do mosteiro de Santa Maria de Aguiar que se refere a uma troca de terras entre o abade e um tal André Vicente, de uma herdade em Vilar de Ciervo por outras em Algodres) [4], limitar-nos a aceitar a ideia de um despovoamento da região envolvente desde a ocupação romana, à excepção de Caliábriga e, talvez Almendra. O que nos impede de o fazer é observação de alguns historiadores de que a fundação da diocese de Caliábriga teria sido motivada pela necessidade de desanexar o território de Ribacôa da diocese de Viseu, em virtude da sua vastidão territorial para que fossem menos morosas e maçadoras as visitas pastorais. Ora, a criação de uma nova diocese pelo motivo aventado só pode fazer algum sentido perante a existência, de facto, de um número suficientemente relevante de paróquias a pastorear, e seria estranho que a área geográfica mais próxima da Sé, onde se localiza Algodres, a par com Vilar de Amargo e Almendra, fosse uma área despovoada.


Época árabe
Durante o seu longo período de cerca de 5 séculos de ocupação da região de Ribacôa, os muçulmanos deixaram algumas marcas na arquitectura, muito escassas, no imaginário popular, que é do domínio das lendas que perduram um pouco por toda a parte e, sobretudo na toponímia, como é o caso de Almofala, Almeida, Alfaiates, Caria Talaia, Arrifana e Mesquitela, mas também Algodres. São, aliás, os actuais topónimos de Almofala, Algodres e Almendra que geralmente mais se associam à influência árabe nos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo e Villa Nova de Foz-Côa, tal como Almeida, no concelho com este nome. Contudo, se a radicação dos topónimos Almofala e Almeida, nas formas árabes al-mahalla (acampamento militar) e al-maidâ (a mesa) não tem suscitado dúvidas, o nome de Algodres tem sido alvo de diversas interpretações.

Sendo comum aos nomes de outras povoações portuguesas, tanto no distrito da Guarda como fora dele (e semelhantes aos de algumas localidades da vizinha Espanha), tem sido estudada numa perspectiva geral e descontextualizada. A questão relativa ao seu significado é discutida desde o século XVIII até à actualidade num clima de controvérsia.

Assim, enquanto o Padre Luís Cardoso, no seu Dicionário Corográfico, lhe atribuiu raiz latina, fazendo-o derivar da forma algodrium, Pinho Leal foi o primeiro a propor um nome árabe, al-coton de que derivou a corruptela algodrons, cujo significado seria algodão.

Mais tarde Luís Ferreira de Lemos considerou estar errada a expressão de al-coton para o significado de algodão que devia antes ser al-cutum, mas não reconheceu nela qualquer relação com Algodres, propondo para a resolução deste problema a curiosa derivação de «alcortex»-«alcotrex»-«algodrex»-Algodres onde «al» tanto pode ser uma palavra de origem céltica (já usada por Virgílio) como um artigo árabe, mas «cortex» é um vocábulo latino com o significado de cortiça ou casca de árvore. Trata-se de uma interpretação tão curiosa quanto estranha. Teríamos assim um prefixo céltico ou árabe e um vocábulo latino na origem do topónimo Algodres, como um resultado de duas épocas e influências distintas!

Mais recentemente, José Pedro Machado radicou o topónimo Almofala em «algodor», plural de «gadir» que significa lago, lagoa, ribeiro ou pântano e que de facto parece ser a interpretação mais credível, no caso da freguesia com este nome em Figueira de Castelo Rodrigo, tanto pela existência de ribeiros e nascentes a que a população ainda designa de «alagoas» como pela relação lógica que podemos fazer entre o significado do topónimo na sua expressão popular com o orago da freguesia: Nossa Senhora da Alagoa. [5] Talvez a mesma relação se possa também fazer com um ramo da antroponíma da povoação, sabendo-se que é oriunda de Algodres uma numerosa família da região: Os Alagos.

Parece assim aceitável que Algodres tenha sido uma comunidade com persistência da influência árabe anterior à conhecida acção repovoadora de Ramiro II (de quem D. Chamoa ou Chama era sobrinha e a primeira donatária de Almendra, localizada a escassos quilómetros), e Ordonho III em Ribacôa. Todavia, resta saber, subscrevendo uma interrogação deixada em aberto sobre este assunto por António M. Balcão Vicente [6], se essa persistência será «um resultado de migrações moçárabes, ou pelo contrário», como acontece nos restantes casos, «resultará de arabização voluntarista» por parte de comunidades com grande autonomia e capacidade de defesa própria que, ao sabor das conjunturas, mantinham laços privilegiados, ora com cristãos, ora com muçulmanos». A segunda alternativa talvez seja a mais acertada, por ser a que mais se coaduna com a continuidade que atrás admitimos da população de Algodres no local durante a época visigótica, com nome que se ignora, e também se tem admitido para o caso de Almendra, localizada na mesma área, topónimo que alguns autores, como o que acabamos de citar, atribuem uma origem germânica e não árabe. Pretendemos com isto dizer que a população hispano-romano-visigótica cristã de Algodres deve ter coexistido com a população árabe, adoptando alguns dos seus costumes e ficando dessa convivência marcas na toponímia. Infelizmente não existem indícios arqueológicos e arquitectónicos que corroborem esta tese.


Domínio leonês
Sabe-se que, fruto do interesse manifestado pelos monarcas leoneses pelo território de Ribacôa, desde o povoamento de Ciudad Rodrigo por Fernando II, em 1161, e a restauração da diocese de Caliábria nesta nova cidade (mantendo-se até hoje a designação de Caliábria como «sé titular»), a que se seguiu o estabelecimento de instituições destinadas a atrair as populações e fixá-las à terra, como foi caso do mosteiro de Santa Maria de Aguiar, e defender o território das investidas muçulmanas, como foi o caso da fundação da Ordem de S. Julião do Pereiro em Cinco Vilas, muitas terras pertencentes hoje ao concelho de Castelo Rodrigo, e fora dele, foram doadas a estas instituições, o que prova que essas terras já eram habitadas.

Todavia, entre aquelas terras não figura o nome de Algodres. Não tem fundamento a afirmação corrente de que na bula de Lúcio III de 1183 se faz referência a Algodres, como um dos bens doados à Ordem Militar de S. Julião do Pereiro, nem tão pouco que a povoação tenha sido alguma vez doada ao Mosteiro de Santa Maria de Aguiar. O equívoco resulta, no primeiro caso, de uma tendência infundada, mas recorrente, em considerar as terras de Algodres como parte integrante do território de Almendra, cuja primeira referência (Amíndula) surge num documento de 960 [7], e, no segundo caso, de uma incorrecta interpretação das referências que são feitas à mesma localidade em manuscritos dos religiosos do mosteiro de Santa Maria de Aguiar. As referências a Algodres nos documentos retirados do cartório do mosteiro, datados de 1347, 1380, 1385, 1400 e 1446, são referências circunstanciais relativas a escambos entre moradores dela e o abade do mosteiro, ou a doações feitas à mesma instituição e que portanto só devem ser invocados para confirmar a existência da povoação para uma época mais tardia em relação à que aqui nos reportamos. [8]

Em todo o caso, como a história não se faz apenas com documentos escritos, existem outros indicadores que podem revestir-se da mesma importância para se confirmar a continuidade da povoação de Algodres ao tempo da reorganização política, administrativa e religiosa da região pelos reis de Leão, e esses indicadores são o seu património edificado, desde logo a sua igreja matriz, cujas características arquitectónicas primitivas autorizam a remontá-las aos séculos XII e XIII, ou a capela de Santa Cruz ou da Misericórdia que é considerada como um raro exemplar do românico puro, ainda que obras posteriores tenham alterado a sua traça original.

Não parece portanto haver dúvidas de que Algodres foi uma das paróquias da diocese de Ciudad Rodrigo, como as demais assim entendidas em Ribacôa, até a criação do bispado novo de Lamego em 1404, no reinado de D. João I, e que foi um dos lugares do termo de Castelo Rodrigo, cujo concelho foi criado em 1209 por Afonso IX de Leão que lhe concedeu o seu primeiro foral, lhe estabeleceu o alfoz e delimitou do respectivo termo.


Integração na História de Portugal
Passou para a soberania portuguesa, como todos os restantes lugares do termo de Castelo Rodrigo, após a celebração do Tratado de Alcanices, a 12 de Setembro de 1297.


Evolução histórico-social
Durante toda a sua história sob o domínio da monarquia portuguesa sofreram os habitantes de Algodres, como os das restantes localidades da região, as agruras das guerras com Castela, a com o rasto de destruição por elas deixado, como davam conta os procuradores de Castelo Rodrigo e de Pinhel nas Cortes de Évora de 1477 e nas de Lisboa de 1459. [9] Também em tempo de paz tiveram de conviver com a prepotência dos barões e alcaides da região, como o conde de Marialva e o famigerado João de Gouveia que cometiam atrocidades e todo o tipo de injustiças sobre os povos, sem qualquer respeito pelos seus foros. [10] Uma das mais duras provações por que tiveram de passar os habitantes de Algodres foi a das pilhagens e destruições levadas a cabo pelos castelhanos desde o início da guerra da Restauração contra as quais foram construídos no centro da aldeia e junto da igreja uma torre de atalaia e um reduto, cujos vestígios são assinalados em várias fontes dos meados do século XVIII. Depois sobreveio a devastadora guerra peninsular e as depredações das invasões francesas que levaram à penúria populações inteiras, como a de Ribacôa que gravitava em torno de um dos pontos nevrálgicos do conflito – a praça de Almeida.

Infelizmente não se torna possível conhecer os efeitos demográficos da guerra da Restauração ou das invasões francesas e guerras liberais que se seguiram, para o caso particular de Algodres e da maioria das localidades do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, porque estão ainda em larga parte por fazer estudos nesse sentido, não por falta de fontes, mas por falta de meios que permitam uma acessibilidade mais eficaz. Ainda assim, o site da junta de freguesia de Algodres pôs a disposição dos seus visitantes alguns dados demográficos que consideramos interessantes, pese embora o facto de se referirem aos finais da Monarquia, ao período subsequente à Regeneração (1851-1858), que seriam de bastante maior utilidade se pudéssemos compará-los com os dados de meio século a um século antes. De qualquer forma a tabela que dali, respeitosamente, extraímos e abaixo publicamos mostra-nos que a população de Algodres cresceu a um ritmo contínuo e significativa no período compreendido entre a Regeneração e os últimos anos da monarquia constitucional, de uma forma particularmente destacada entre 1878 e 1890, onde é possível calcular-se para cada um desses doze anos um índice de crescimento na ordem dos 12.4 indivíduos, resultando daí que nesse período o efectivo populacional quase que duplicou.


Fonte da tabela: Junta de Freguesia de Algodres (adaptada)


Não admira, pois, que nesse contexto de expansão demográfica pelo invulgar acréscimo da natalidade, em 14 de Agosto de 1881 os elementos a Junta de Freguesia de Algodres decidissem requerer da Câmara Municipal construção de uma Escola Primária, no que foram contemplados dezassete dias depois.


Enquadramento municipal
Permaneceu no termo do concelho de Castelo Rodrigo, até ao último quartel do século XVIII e só depois passou ao concelho de Almendra juntamente com Vilar de Amargo, ainda que a autonomia de Almendra relativamente ao concelho de Castelo Rodrigo, após oito décadas de conflitos diplomáticos, já se tivesse recobrado definitivamente em 1383 e confirmada em 1449 por D. Afonso V sob a designação de concelho de Almendra e Castelo Melhor. Com a extinção do concelho de Almendra, em 24 de Outubro de 1855 transferiu-se para o novo concelho de Figueira de Castelo Rodrigo enquadrado pela reforma administrativa oitocentista no distrito da Guarda e província da Beira Alta.


Enquadramento judicial

Enquanto foi um lugar do termo do concelho de Castelo Rodrigo, pertenceu à comarca de Pinhel, depois à de Trancoso. Com a sua passagem ao concelho de Almendra passou a pertencer à comarca de Meda. Após a extinção do concelho de Almendra, referida acima, passou a pertencer à comarca recentemente instituída de Figueira de Castelo Rodrigo.


Enquadramento eclesiástico
Durante a época visigótica é provável que já existisse como uma paróquia do bispado de Viseu, passando após 621 ao de Caliábria então criado, e nos meados do século XII ao de Cidade Rodrigo que surgiu em restauração daquela. Em 1404 passou à diocese de Lamego juntamente com todas as paróquias de Ribacôa subtraídas da de Ciudad Rodrigo por uma bula de Bonifácio IX, a instâncias de D. João I e a pretexto do Grande Cisma que então se abateu sobre a Cristandade ocidental. Passou para o bispado de Pinhel, elevado em 1770, por um breve de Clemente XIV no reinado de D. José I, onde Algodres se manteve durante o tempo em que pertenceu temporalmente ao concelho de Almendra e de novo transitou para o de Figueira de Castelo Rodrigo. A 30 de Setembro de 1891, o papa Leão XIII, a pedido do rei D. Luís, dissolvia a diocese de Pinhel através da Bula Gravissima Christi Eclesiam, e tal como sucedeu com as demais paróquias do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, Algodres passou a pertencer à diocese da Guarda, onde se manteve até hoje.

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Referências

[1] COSME, Susana Rodrigues, Idem, acta 4: Proto-História e a Romanização entre o Côa e o Águeda, p.72 e seguintes.
[2] IPPAR, Pesquisa de património
[3] Pedro Pina Nóbrega, Sepulturas escavadas na rocha da freguesia de Quintela de Azurara.
[4] BORGES, Júlio António, O Mosteiro de Santa Maria de Aguiar e os Monges de Cister, ed. da Câmara Municipal de F. C. Rodrigo, 1997.
[5] Toponímia algodrense, Um blogue sobre Algodres.
[6] VICENTE, Manuel M. Balcão, a “Extremadura” leonesa – o caso da fronteira de Riba-Côa nos séculos XII – XIII.
[7] HERCULANO, Alexandre, Portugalliae Monumenta Historica, D.C, ed. 1867, I, pp.50-51.
[8] BORGES, Júlio António, ob. cit.
[9] COELHO, Maria Helena da Cruz , Miguel Rêpas, As petições dos concelhos do distrito da Guarda em Cortes e a política transfronteiriça, in Centro de Estudos Ibéricos
[10] VICENTE, Manuel M Balcão, ob. cit.

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